July 26, 2024

Expedição botânica à quadrícula PE75 - Sabugal SE (Serra da Malcata - Guarda - Beira Alta) / Penamacor NE (Castelo Branco - Beira Baixa)

1. Descrição do habitat

700 a 1100 metros de altitude
Granito porfiróide numa pequena zona a SE de Foios junto a Espanha; xistos mosqueados a sul, este e oeste de Foios, com filões aplito-pegmatíticos (rocha siliciosa) mais perto de Foios; xistos e grauvaques no vale da Ribeira das Colesmas e daí para oeste (Carta Geológica de Portugal, folha 21-B).
No canto NE (distrito da Guarda), planalto a cerca de 1000 metros imediatamente a sul do rio Coa, com parcelas arborizadas (provavelmente pinhal) e outras sem vegetação, aparentemente sem turfeiras - excepto eventualmente nas margens de uma linha de água situada no extremo NE da quadrícula.
  • O planalto é percorrido em parte pelo Ribeiro Salgueiro (afluente do Coa), junto à margem N e a 2/3 da margem E da quadrícula. Perto deste ribeiro existe uma quinta com criação de gado.
  • Existe uma pequena lagoa (50 metros de diâmetro) nesse planalto, entre a linha de água e o ribeiro já referidos.
No canto NW (distrito de Castelo Branco), encostas orientadas maioritariamente para SW, onde nasce o rio Bazágueda.
  • Nos cabeços, arvoredo maioritariamente disperso, possivelmente espontâneo (azinhais?). Poucas plantações silvícolas claramente identificáveis como tal.
  • Nas encostas, sobretudo mato sobre rocha.
  • Nos vales, algumas galerias ripícolas com 10 a 30 metros de largura.

2. Espécies a procurar em agosto

2.1 Beira Alta

2.1.1 Busca de espécies ameaçadas ou raras

beira alta,floração 15 julho a 31 agosto,altitude>700,altitude<1100,ameaçadas

beira alta,floração 15 julho a 31 agosto,altitude>700,altitude<1100,quadriculas<10

Além das anteriores:

2.1.2 Seriação das espécies por ordem decrescente do seu grau de ameaça e algumas informações úteis para a sua busca

(2 EN, RR 3) Senecio nemorensis subsp. fuchsii
  • Prados húmidos e galerias ripícolas, preferencialmente em zonas de montanha.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Viola palustris subsp. palustris, Euphorbia dulcis, Anthoxanthum amarum, Centaurea nigra subsp. rivularis, Picris hieracioides subsp. longifolia, Stellaria holostea, Veronica officinalis, Dryopteris affinis, Stellaria alsine, Omphalodes nitida, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Lamium maculatum.
  • A indicação da subsp. fuchsii para Portugal é provavelmente um erro, uma vez que as plantas observadas no nosso país (e no resto da Península Ibérica) estão morfologicamente muito mais próximas da subsp. nemorensis.
(2 EN, RR 3) Adenocarpus hispanicus subsp. gredensis
  • ocorre em matos sobre solos graníticos.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Campanula herminii, Cytisus oromediterraneus, Dryopteris oreades, Erysimum merxmuelleri, Gentiana lutea subsp. lutea, Juniperus communis subsp. alpina, Leontodon hispidus subsp. bourgaeanus, Luzula caespitosa, Paronychia polygonifolia var. velucensis, Plantago alpina, Rumex suffruticosus, Silene ciliata
(2 EN, RR 5) Nepeta caerulea
  • Orlas e clareiras de bosques caducifólios (e.g. carvalhais, amiais) e piornais. Em zonas de montanha.
  • Presente na quadrícula PE66 (a oeste desta).
  • Primeiras 12 espécies associadas: Galium verum subsp. verum, Eryngium tenue, Genista falcata, Cytisus multiflorus, Lepidium heterophyllum, Malva tournefortiana, Euphorbia oxyphylla, Quercus pyrenaica, Geranium lucidum, Anthemis arvensis, Clinopodium vulgare, Alnus glutinosa
(3 VU, RR 8) Knautia nevadensis var. nevadensis
  • Prados húmidos e bosques ribeirinhos, em zonas montanhosas.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Paradisea lusitanica, Caltha palustris, Galium saxatile, Echium lusitanicum, Dactylorhiza maculata, Linaria elegans, Ceratocapnos claviculata subsp. picta, Arnica montana, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Juncus squarrosus, Lamium maculatum, Achillea millefolium
(3 VU, R 14) Littorella uniflora
  • Lagoas temporárias e outras zonas inundadas, desde que pouco profundas.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Cistus salviifolius, Eleocharis palustris, Briza maxima, Illecebrum verticillatum, Andryala integrifolia, Pinus pinaster, Scirpoides holoschoenus, Carum verticillatum, Mentha pulegium, Galactites tomentosus, Daphne gnidium, Quercus suber
(3 VU, R 18) Lilium martagon
  • Sob coberto de bosques caducifólios (carvalhais), e também em clareiras e orlas de matagais.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Sedum hirsutum subsp. hirsutum, Primula acaulis subsp. acaulis, Genista florida, Arenaria montana subsp. montana, Quercus pyrenaica, Stellaria holostea, Festuca elegans, Sedum brevifolium, Physospermum cornubiense, Prunus avium, Melittis melissophyllum, Cytisus scoparius
(3 VU, R 22) Selinum broteri
  • Prados higrófilos. Em solos húmidos e profundos.
  • Presente na quadrícula PE76 (a norte desta).
  • Primeiras 12 espécies associadas: Lamium maculatum, Chelidonium majus, Arenaria montana subsp. montana, Alnus glutinosa, Hypochaeris radicata, Plantago lanceolata, Sambucus nigra, Urtica dioica, Quercus pyrenaica, Oenanthe crocata, Mentha suaveolens, Clinopodium vulgare
(3 VU, R 22) Utricularia australis
  • Comunidades aquáticas em lagoas, charcos, açudes e outras águas paradas.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Cistus salviifolius, Pteridium aquilinum subsp. aquilinum, Scilla monophyllos, Arundo donax, Ruscus aculeatus, Pinus pinaster, Centranthus calcitrapae var. calcitrapae, Briza maxima, Anagallis arvensis sensu Franco & Rocha Afonso, Dittrichia viscosa subsp. viscosa, Coleostephus myconis, Lythrum salicaria
(4 NT, RR 9) Dianthus hyssopifolius subsp. hyssopifolius
  • Em prados mesófilos, clareiras de matos e bosques e plataformas rochosas.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Silene nutans subsp. nutans, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Linaria triornithophora, Ornithopus perpusillus, Chamomilla suaveolens, Chelidonium majus, Trifolium pratense subsp. pratense, Lapsana communis subsp. communis, Stellaria holostea, Heracleum sphondylium, Alnus glutinosa, Ranunculus repens
(--, RR 4) Hieracium laevigatum
  • Medios forestales y sus orlas frescas en ambiente templado húmedo. 160-1800 m.
    VI-X. (...) Litoral y sierras del norte penisnular. And. Esp.: B Bi Bu C Cc Cs Ge Gu Le Lu Na O Or S (Sg) SS Te Vi Za. Port.: Mi (TM).

  • Primeiras 12 espécies associadas: Hieracium sabaudum, Veronica officinalis, Picris hieracioides subsp. longifolia, Lonicera periclymenum subsp. periclymenum, Crepis lampsanoides, Silene nutans subsp. nutans, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Lamium maculatum, Linaria triornithophora, Omphalodes nitida, Wahlenbergia hederacea, Rumex acetosa
(--, RR 5) Erysimum merxmuelleri
  • Carvalhais ou soutos abertos. Em locais pedregosos, xistosos ou graníticos.
  • Primeiras 12 espécies associadas, quase todas ameaçadas: Campanula herminii, Cytisus oromediterraneus, Dryopteris oreades, Gentiana lutea subsp. lutea, Juniperus communis subsp. alpina, Leontodon hispidus subsp. bourgaeanus, Luzula caespitosa, Paronychia polygonifolia var. velucensis, Plantago alpina, Rumex suffruticosus, Silene ciliata, Teesdaliopsis conferta
(--, RR 7) Ranunculus nodiflorus
  • Charcos e depressões húmidas temporariamente inundadas. Em substratos siliciosos.
  • Presente na quadrícula PE86 (a nordeste desta).
  • Primeiras 12 espécies associadas: Galium verum subsp. verum, Onopordum acanthium subsp. acanthium, Tordylium maximum, Agrostemma githago, Eryngium tenue, Euphorbia oxyphylla, Lactuca viminea, Quercus pyrenaica, Erysimum linifolium, Parentucellia latifolia, Chondrilla juncea, Carduus carpetanus
(--, RR 7) Rubus praecox
  • Claros y orlas de hayedo, robledal, melojar, pinar, etc., y roquedos; en substato silíceo; 700-1650 m. VI-VII(VIII). (...) Port.: TM.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Euphorbia hyberna subsp. hyberna, Rubus lainzii, Plantago holosteum, Melampyrum pratense subsp. latifolium, Lilium martagon, Cruciata glabra subsp. hirticaulis, Veronica chamaedrys subsp. chamaedrys, Linum catharticum, Festuca elegans, Neottia nidus-avis, Potentilla rupestris, Genista florida
(--, RR 8) Rubus radula
  • Claros y orlas de pinar, robledal y melojar; en substrato silíceo; 1000-1700 m. VI-VIII(IX). (...) Port.: DL.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Genista florida, Ranunculus nigrescens, Achillea millefolium, Ajuga pyramidalis, Linaria saxatilis, Sedum hirsutum subsp. hirsutum, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Ornithopus perpusillus, Rhinanthus minor, Sedum brevifolium, Primula acaulis subsp. acaulis, Erythronium dens-canis
(--, RR 9) Rubus peratticus
  • Bordaduras de campos e caminhos, carvalhais. Em áreas húmidas e siliciosas.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Echium lusitanicum, Gagea soleirolii, Adenocarpus complicatus, Nardus stricta, Pterospartum tridentatum subsp. cantabricum, Agrostis truncatula
    Cytisus multiflorus, Sedum hirsutum subsp. hirsutum, Dryopteris affinis subsp. affinis, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Lamium maculatum, Juncus squarrosus

(--, RR 3) Leontodon hispidus subsp. hispidus
  • subsp. hispidus: Prados de altitude, clareiras de carvalhais, ribeiros de montanha.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Galium rotundifolium, Festuca elegans, Luzula lactea, Sorbus aucuparia, Dactylorhiza maculata, Jasione sessiliflora, Genista florida, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Aquilegia vulgaris subsp. dichroa, Luzula sylvatica subsp. henriquesii, Juncus squarrosus, Agrostis truncatula
(--, RR 6) Ornithopus sativus subsp. sativus
  • Pastizales de anuales, en substratos arenosos de ordinario; 0-800 m. IV-VI. (...) Port.: AAl Ag BA BAl BB BL DL E Mi R TM.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Rumex acetosella subsp. angiocarpus, Trifolium dubium, Cytisus striatus, Lotus pedunculatus, Vicia angustifolia, Teucrium scorodonia, Hypochaeris radicata, Plantago lanceolata, Trifolium arvense, Hypericum humifusum, Campanula lusitanica subsp. lusitanica, Holcus lanatus
(--, RR 8) Scabiosa columbaria subsp. columbaria
  • Claros de bosques y matorrales, enclaves pedregosos en substratos calcáreos, dolomíticos, yesosos o graníticos; 100-2000(2300) m. (VI)VII-IX(X). (...) Port.: BB BL Mi R TM.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Cruciata glabra subsp. hirticaulis, Centaurea nigra subsp. rivularis, Crepis lampsanoides, Dianthus langeanus, Melittis melissophyllum, Physospermum cornubiense, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Lathyrus linifolius, Omphalodes nitida, Primula acaulis subsp. acaulis, Hypericum linariifolium, Arenaria montana

2.2 Beira Baixa

2.2.1 Busca de espécies ameaçadas ou raras

beira baixa,floração 15 julho a 31 agosto,altitude>700,altitude<1100,ameaçadas

beira baixa,floração 15 julho a 31 agosto,altitude>700,altitude<1100,quadriculas<10

2.2.2 Seriação das espécies por ordem decrescente do seu grau de ameaça e algumas informações úteis para a sua busca

(2 EN, RR 3) Adenocarpus hispanicus subsp. gredensis

Já referido para a Beira Alta.

  • ocorre em matos sobre solos graníticos.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Campanula herminii, Cytisus oromediterraneus, Dryopteris oreades, Erysimum merxmuelleri, Gentiana lutea subsp. lutea, Juniperus communis subsp. alpina, Leontodon hispidus subsp. bourgaeanus, Luzula caespitosa, Paronychia polygonifolia var. velucensis, Plantago alpina, Rumex suffruticosus, Silene ciliata
(2 EN, RR 6) Sagina saginoides
  • Prados húmidos, turfeiras. Em zonas de alta montanha.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Scrophularia herminii, Echium lusitanicum, Carex elata, Dryopteris affinis subsp. affinis, Saxifraga spathularis, Dryopteris affinis, Narcissus triandrus, Lamium maculatum, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Wahlenbergia hederacea, Galium saxatile, Ilex aquifolium
(2 EN, RR 9) Aster aragonensis
  • Em clareiras de matos e afloramentos rochosos de rochas básicas e xistos verdes, por vezes localizados no leito de cheias e outros locais que encharcam temporariamente.
  • Presente na quadrícula PE76 (a norte desta).
  • Primeiras 12 espécies associadas: Poa bulbosa, Clinopodium vulgare, Teucrium scorodonia, Plantago lanceolata, Pteridium aquilinum subsp. aquilinum, Hypericum undulatum, Asplenium trichomanes subsp. quadrivalens, Fraxinus angustifolia subsp. angustifolia, Oenanthe crocata, Campanula lusitanica subsp. lusitanica, Hyacinthoides hispanica, Andryala integrifolia
(3 VU, RR 7) Jurinea humilis
  • Clareiras de matos abertos e prados ralos de montanha, em locais secos e pedregosos, sobre substratos xistosos.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Festuca summilusitana, Adenocarpus complicatus, Gagea soleirolii, Conopodium majus subsp. marizianum, Arrhenatherum elatius, Cytisus multiflorus, Dianthus lusitanus, Castanea sativa, Sedum hirsutum subsp. hirsutum, Cytisus striatus, Agrostis castellana, Cistus psilosepalus
(3 VU, R 19) Monotropa hypopitys
  • Sob coberto de bosques e pinhais húmidos. Espécie saprófita.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Cytisus multiflorus, Sambucus nigra, Sedum brevifolium, Sedum hirsutum subsp. hirsutum, Viola riviniana, Castanea sativa, Plantago lanceolata, Lamium maculatum, Chelidonium majus, Quercus pyrenaica, Pteridium aquilinum subsp. aquilinum, Geranium lucidum
(--, RR 8) Rubus radula

Já referido para a Beira Alta.

  • Claros y orlas de pinar, robledal y melojar; en substrato silíceo; 1000-1700 m. VI-VIII(IX). (...) Port.: DL.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Genista florida, Ranunculus nigrescens, Achillea millefolium, Ajuga pyramidalis, Linaria saxatilis, Sedum hirsutum subsp. hirsutum, Halimium lasianthum subsp. alyssoides, Ornithopus perpusillus, Rhinanthus minor, Sedum brevifolium, Primula acaulis subsp. acaulis, Erythronium dens-canis
(--, RR 9) Ranunculus pseudofluitans
  • Espécie de águas correntes (rios e outros cursos de água de menores dimensões), frias, pouco profundas, oligotróficas, de pH neutro ou ácido.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Oenanthe crocata, Pteridium aquilinum subsp. aquilinum, Bryonia dioica, Daphne gnidium, Digitalis purpurea subsp. purpurea, Rumex induratus, Anarrhinum bellidifolium, Aristolochia paucinervis, Pinus pinaster, Mentha suaveolens, Plantago lanceolata, Fraxinus angustifolia
(--, RR 6) Ornithopus sativus subsp. sativus

Já referido para a Beira Alta.

  • Pastizales de anuales, en substratos arenosos de ordinario; 0-800 m. IV-VI. (...) Port.: AAl Ag BA BAl BB BL DL E Mi R TM.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Rumex acetosella subsp. angiocarpus, Trifolium dubium, Cytisus striatus, Lotus pedunculatus, Vicia angustifolia, Teucrium scorodonia, Hypochaeris radicata, Plantago lanceolata, Trifolium arvense, Hypericum humifusum, Campanula lusitanica subsp. lusitanica, Holcus lanatus
(--, RR 8) Agrostis stolonifera var. stolonifera
  • Preferentemente em solos arenosos e um tanto húmidos, menos vezes solos xistosos em clareiras de matas ou matos.
  • Primeiras 12 espécies associadas: Rumex bucephalophorus, Quercus suber, Sonchus oleraceus, Foeniculum vulgare, Cynosurus echinatus, Geranium purpureum, Rubus ulmifolius var. ulmifolius, Briza maxima, Ruscus aculeatus, Fraxinus angustifolia subsp. angustifolia, Oenanthe crocata, Galium aparine

3. Alguns locais a visitar, seriados ao longo de um possível trajeto

3.1 Acesso ao local

Aldeia mais próxima - Foios: 40.2870, -6.8927

  • Ponte sobre o rio Coa a 200 metros da aldeia: 40.2836, -6.8925

Ponto mais próximo em asfalto: 40.2793, -6.9198

  • Ponte sobre o rio Coa a 500 metros daquele ponto: 40.2749, -6.9159
  • Outro possível local para a travessia do rio Coa: 40.2763, -6.9219

Aceiros largos nas principais cumeadas, tanto na fronteira entre os dois países como na fronteira entre os dois distritos.

3.2 Pontos com eventual interesse botânico na zona de planalto (Sabugal - Guarda - Beira Alta) - parcialmente ocupada por granitos

40.2698, -6.8853: possível zona de turfeira no canto NE, a cerca de 1500 metros da aldeia. Rocha granítica nesse local e daí para montante (sul) e para leste.

A leste deste local fica um pequeno semicírculo com cerca de 1000 metros de raio que constitui a parte portuguesa da quadrícula PE85; aí existem duas manchas de vegetação eventualmente com interesse (pequenos bosques ou turfeiras):

  • 40.2634, -6.8781
  • 40.2682, -6.8687

40.2685, -6.8689: outra possível zona de turfeira a sul da nascente do rio Coa. Rocha granítica.

40.2627, -6.9113: zona húmida perto da lagoa. Xisto nesse vale e daí para oeste.

40.2589, -6.9118: corneana básica na margem esquerda da Ribeira das Colesmas, em zona de xisto.

40.2603, -6.9142: passagem sobre uma linha de água afluente do Ribeiro Salgueiro - a partir daqui é possível acompanhar a linha de água em direção WNW ao longo de um caminho que segue pela margem esquerda. Xisto.

40.2667, -6.9282: extensa várzea no vale do Ribeiro Salgueiro

40.2742, -6.9493: corneanas básicas um pouco acima e a sul de uma várzea onde existe uma pequena represa.

40.2634, -6.9498: mancha verde de folhosas - presumivelmente souto ou carvalhal - numa espécie de anfiteatro em redor da Quinta do Passarinho, com acesso fácil à aldeia Vale do Espinho (cerca de 2 km). Zona de xistos.

3.3 Pontos com eventual interesse botânico na zona de encosta (Penamacor - Castelo Branco - Beira Baixa) - inteiramente ocupada por xistos, sem granitos nem filões de rochas básicas

40.2591, -6.9578: zona que parece esparsamente arborizada com folhosas espontâneas, em encosta voltada para oeste, não longe da Quinta do Passarinho.

40.2580, -6.9694: bosque denso - aparentemente de fácil acesso - ladeando uma linha de água.

40.2518, -6.9581: zona fresca (linha de água) aparentemente com caminho até lá.

40.2467, -6.9861: zona fresca (linha de água) com bons acessos, rodeada por arvoredo que parece espontâneo, sobretudo a sul.

Os caminhos de acesso a estes locais percorrem encostas rochosas onde poderão estar presentes espécies raras próprias de habitats mais secos.

Posted on July 26, 2024 07:59 PM by mferreira mferreira | 0 comments | Leave a comment

March 30, 2024

Identificação de Bellis

Informação de @schozas, partilhada e complementada por @tiagojrc:

Bellis annua:

Bellis sylvestris:

Bellis perennis

Posted on March 30, 2024 09:12 AM by mferreira mferreira | 0 comments | Leave a comment

May 13, 2022

Acácias em Portugal: taxonomia (subgéneros) e meses ideiais para observação

SUBGÉNEROS:

  • Botrycephalae
    Acacia baileyana
    Acacia dealbata
    Acacia mearnsii
    (folhas recompostas; flores agrupadas em capítulos)

  • Juliflorae
    Acacia longifolia
    Acacia verticillata
    (filódios; flores agrupadas em espigas)

  • Phyllodineae
    Acacia provincialis
    Acacia pycnantha
    Acacia saligna
    (filódios com uma nervura central; flores agrupadas em capítulos)

  • Plurinerves
    Acacia cyclops
    Acacia melanoxylon
    (filódios com várias nervuras paralelas; flores agrupadas em capítulos)

MESES:

  • janeiro:
    Acacia dealbata (densos cachos de flores amarelas)
    Acacia longifolia (início de floração: flores agrupadas em espigas)
    Acacia mearnsii (por vezes já em floração na Madeira: flores brancas)

  • fevereiro
    Acacia dealbata (densos cachos de flores amarelas)
    Acacia longifolia (flores agrupadas em espigas)
    Acacia mearnsii (por vezes já em floração na Madeira: flores brancas)
    Acacia melanoxylon (início de floração: flores quase brancas)

  • março
    Acacia dealbata (fim de floração: densos cachos de flores amarelas)
    Acacia longifolia (fim de floração: espigas)
    Acacia melanoxylon (flores quase brancas)
    Acacia provincialis (flores amarelas de tom claro; capítulos de diâmetro tipicamente inferior a 8 mm)
    Acacia saligna (flores alaranjadas: capítulos de diâmetro tipicamente superior a 10 mm)
    Acacia verticillata (inflorescências espiciformes, folhas reduzidas a espinhos ou quase)

  • abril
    Acacia longifolia (fim de floração: espigas; ou vagens finas, alongadas, cilíndricas)
    Acacia melanoxylon (fim de floração: flores quase brancas)
    Acacia provincialis (flores amarelas de tom claro; capítulos de diâmetro tipicamente inferior a 8 mm)
    Acacia saligna (flores alaranjadas: capítulos de diâmetro tipicamente superior a 10 mm)

  • maio
    Acacia longifolia (fim de floração: espigas; ou vagens finas, alongadas, cilíndricas)
    Acacia mearnsii (flores brancas)
    Acacia provincialis (flores amarelas de tom claro; capítulos de diâmetro tipicamente inferior a 8 mm)

  • junho
    Acacia longifolia (vagens finas, alongadas, cilíndricas)
    Acacia provincialis (flores amarelas de tom claro; capítulos de diâmetro tipicamente inferior a 8 mm)
    Acacia pycnantha (sementes com funículo muito curto)
    Acacia saligna (vagens estreitadas entre as sementes; funículo curto esbranquiçado)

  • julho
    Acacia cyclops (capítulos solitários de cor amarela semelhante à da mimosa)
    Acacia longifolia (vagens finas, alongadas, cilíndricas)
    Acacia melanoxylon (vagens curvas, sementes com funículo laranja)
    Acacia provincialis (flores amarelas de tom claro; capítulos de diâmetro tipicamente inferior a 8 mm)
    Acacia pycnantha (sementes com funículo muito curto)
    Acacia saligna (vagens estreitadas entre as sementes; funículo curto esbranquiçado)

  • agosto
    Acacia pycnantha (sementes com funículo muito curto)
    Acacia saligna (vagens estreitadas entre as sementes; funículo curto esbranquiçado)

  • setembro
    Acacia dealbata (botões florais em formação)
    Acacia longifolia (gemas florais alongadas junto às inserções das folhas)
    Acacia melanoxylon (vagens curvas, sementes com funículo laranja)

  • outubro
    Acacia dealbata (botões florais em formação)
    Acacia longifolia (gemas florais alongadas bem desenvolvidas)
    Acacia melanoxylon (botões florais esféricos de tom castanho/acinzentado)

  • novembro
    Acacia longifolia (gemas florais alongadas bem desenvolvidas)
    Acacia melanoxylon (botões florais esféricos de tom castanho/acinzentado)

  • dezembro
    Acacia dealbata (botões florais bem desenvolvidos, alguns deles já a abrir)
    Acacia longifolia (gemas florais alongadas bem desenvolvidas com aspeto granuloso)
    Acacia melanoxylon (botões florais esféricos de tom castanho/acinzentado)

Posted on May 13, 2022 10:55 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

Identificação de Acacia provincialis (antes A. retinodes) e Acacia saligna em Portugal

Distinção entre Acacia "retinodes" (atualmente designada Acacia provincialis) e Acacia saligna:
http://www.flora.sa.gov.au/id_tool/acacias_sa.shtml
Passo 70:
(1) Flowers pale-yellow; legumes almost straight-edged; funicle long, encircling the seed - A. retinodes var. retinodes
(2) Flowers a bright golden-yellow; legumes slightly constricted between the seeds; funicle short, never encircling the seed (garden escape) - A. saligna

Em https://invasoras.pt/pt/planta-invasora/acacia-saligna refere-se ainda que os capítulos de Acacia retinodes/provincialis têm menor diâmetro (<8 mm, contra máximo de 15 mm em Acacia saligna).

Olhando para imagens de observações com Grau de Pesquisa na Austrália, reparamos ainda que

  • Acacia retinodes (ou provincialis) geralmente tem crescimento arbóreo e os seus filódios são quase retilíneos e orientados para cima;
    os filódios raramente apresentam ondulações;
    a nervura central e a margem do filódio são muito proeminentes e bem delineadas com cor quase branca, mesmo nos filódios mais largos;
    os caules são quase retilíneos;
    a folhagem é pouco densa;
    a casca do tronco é cinzenta.

  • Acacia saligna geralmente tem crescimento arbustivo (ramos a pender para o solo) e os seus filódios mais estreitos são geralmente curvos, com orientações irregulares mas predominantemente para baixo;
    os filódios mais largos (quase com a forma de um losango) são geralmente ondulados na margem;
    a nervura central e a margem da folha são frequentemente mais discretas, pelo menos nos filódios mais largos (por vezes também são bem marcadas nos filódios mais estreitos);
    os caules mais estreitos (com folhas ou flores) têm habitualmente uma forma em ziguezague;
    a casca do tronco é muitas vezes avermelhada;
    a folhagem é densa, excepto no interior do arbusto onde por vezes a planta já perdeu a folhagem;
    muitas vezes as extremidades dos ramos no topo do arbusto também estão secas ou desprovidas de folhas.

Exemplos de Acacia provincialis identificáveis como tal com segurança (sobretudo a primeira observação onde é possível ver o funículo em redor da semente e confirmar o diâmetro dos capítulos):
https://www.biodiversity4all.org/observations/87706898
https://www.biodiversity4all.org/observations/84075024
https://www.biodiversity4all.org/observations/82717001
https://www.biodiversity4all.org/observations/57014959
https://www.biodiversity4all.org/observations/20154186
https://www.biodiversity4all.org/observations/20154115
https://www.biodiversity4all.org/observations/70350884
https://www.biodiversity4all.org/observations/68758687
https://www.biodiversity4all.org/observations/58656355
https://www.biodiversity4all.org/observations/38131132

Exemplos de Acacia saligna identificáveis como tal com segurança (onde se vê o funículo curto, ou este é tão curto que nem se vê):
https://www.biodiversity4all.org/observations/36807110
https://www.biodiversity4all.org/observations/36689971

Posted on May 13, 2022 09:25 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

April 29, 2022

Identificação de Rosa na região da Lousã

Espécies MAIS PROVÁVEIS:
[A1(18),B1(8),C,D4] Rosa sempervirens
[A4(1),B2(6),D,E] Rosa canina
[A3(2),B3(5),D2] Rosa micrantha
[B4(2),D3,E2] Rosa pouzinii
[D5,E1] Rosa corymbifera
[B5(1),D] Rosa stylosa
[D,E] Rosa squarrosa
[D,E] Rosa vosagiaca
[D1] Rosa rubiginosa
[A2(3)] Rosa rugosa
[D] Rosa blondaeana
[D] Rosa tomentosa

Quadro comparativo pela mesma ordem (sem R. canina, R. stylosa, R. squarrosa, R. vosagiaca, R. rugosa, R. blondaeana, R. tomentosa):
https://flora-on.pt/#/4m8w5aKBTvp1CGrklbwkzl-8UBO
R. canina:
https://jb.utad.pt/especie/Rosa_canina
R. stylosa:
https://jb.utad.pt/especie/Rosa_stylosa
R. squarrosa:
https://www.gbif.org/pt/occurrence/gallery?taxon_key=3002787
R. vosagiaca:
https://www.gbif.org/occurrence/gallery?taxon_key=3003461
R. rugosa:
https://jb.utad.pt/especie/Rosa_rugosa_for_f.
R. blondaeana:
https://jb.utad.pt/especie/Rosa_blondaeana
R. tomentosa:
https://jb.utad.pt/especie/Rosa_tomentosa

Grupos de espécies vagamente semelhantes: por definir, devido à escassez de imagens na Flora-on.

CHAVE na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/06_087_13%20Rosa.pdf
1A-2A -> 8. Rosa stylosa (percurso 1/2: 1A)
1A-2B-3B-4A -> 2. Rosa sempervirens (percurso 1/2: 1A)
1B-5A-6B-7A-8B-9A-10B-11A -> 10. (Rosa dumalis) -> 10a. Rosa vosagiaca (percurso 1/3: 5A-9A)
1B-5A-6B-7A-8B-9B-12A -> 10. (Rosa dumalis) -> 10a. Rosa vosagiaca (percurso 2/3: 5A-9B)
1B-5B-16A-17A -> 13. Rosa tomentosa
1B-5B-16A-17B-18A-19B-20A -> 15. Rosa rubiginosa
1B-5B-16A-17B-18B-21A -> 18. Rosa micrantha
1B-5B-16B-22A-23A -> 10. (Rosa dumalis) -> 10a. Rosa vosagiaca (percurso 3/3: 5B)
1B-5B-16B-22B-24A-25A -> 2. Rosa sempervirens (percurso 2/2: 1B)
1B-5B-16B-22B-24A-25B -> 8. Rosa stylosa (percurso 2/2: 1B)
1B-5B-16B-22B-24B-26A -> 12. Rosa pouzinii
1B-5B-16B-22B-24B-26B -> 9. (Rosa canina) -> 9a./c./d./e. Rosa canina/squarrosa/blondaeana/corymbifera
X -> Rosa rugosa (não referida na Flora Iberica)

PASSO 1: possível distinção R. styl./semp. - R. vosa./tome./rubi./micr./pouz./cani./squa./blon./cory.

PASSO 2: possível distinção R. stylosa - R. sempervirens

PASSO 5: possível distinção R. vosagiaca - R. tome./rubi./micr./semp./styl./pouz./cani./squa./blon./cory.

PASSO 16: distinção R. tome./rubi./micr. - R. vosa./semp./styl./pouz./cani./squa./blon./cory.

PASSO 17: distinção R. tomentosa - R. rubi./micr.

PASSO 18: distinção R. rubiginosa - R. micrantha

PASSO 22: possível distinção R. vosagiaca - R. semp./styl./pouz./cani./squa./blon./cory.

PASSO 24: distinção R. semp./styl. - R. pouz./cani./squa./blon./cory.

PASSO 25: distinção R. sempervirens - R. stylosa

PASSO 26: distinção R. pouzinii - R. canina/squarrosa/blondaeana/corymbifera

Descrições destas 4 últimas espécies, agrupadas em R. canina na Flora Iberica:

RESUMO das caraterísticas prioritárias para observação:

  • folhas (recorte, indumento, glândulas)
  • verso das folhas (indumento, glândulas - registar o cheiro)
  • estípulas (dimensões, recorte)
  • centro da flor (estilos, estames, disco e seu orifício)
  • pétalas (forma, cor)
  • sépalas (posição, glândulas)
  • pedicelos (glândulas)
Posted on April 29, 2022 08:52 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

April 22, 2022

Identificação de Rumex acetosa/pulcher/obtusifolius/conglomeratus/crispus

Espécies de Rumex mais PROVÁVEIS na Lousã:
https://www.biodiversity4all.org/posts/64364-identificacao-de-rumex-na-regiao-da-lousa
Rumex acetosa / Rumex acetosella / Rumex induratus /
Rumex obtusifolius / Rumex pulcher / Rumex bucephalophorus /
Rumex crispus / Rumex conglomeratus / Rumex suffruticosus / Rumex papillaris

Quadro comparativo pela mesma ordem (sem R. conglomeratus nem R. papillaris):
https://flora-on.pt/#/4o9uw8in5vZo1VvW5J1MZhDNvhtM_1zdHducb8j
R. conglomeratus:
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_conglomeratus
R. papillaris:
https://www.gbif.org/pt/occurrence/gallery?taxon_key=7291827

Espécies vagamente SEMELHANTES a R. acetosa (folhas grandes):
R. acetosa / R. obtusifolius / R. pulcher / R. crispus / R. conglomeratus

QUADRO COMPARATIVO agrupando as espécies mais semelhantes:
https://flora-on.pt/#/4o9uw8in5vZW5J1M_1zdHduo1VvMZhDNvhtcb8j

Apenas com as espécies comparadas neste texto, pela ordem em que aparecem na chave da Flora Iberica (sem R. conglomeratus):
https://flora-on.pt/#/4o9314iNvhto1VvMZhDcb8j
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_acetosa_subesp_acetosa
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_pulcher_subesp_woodsii
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_pulcher_subesp_pulcher
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_conglomeratus
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_crispus
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_obtusifolius

CHAVE na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/02_054_06_Rumex.pdf

  • R. acetosa:
    1A-2B-3B-7B-9B-10B

  • R. pulcher:
    1B-11B-12B-16B-17B-18A-19A

  • R. conglomeratus:
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20A-21A-22B-23A

  • R. crispus:
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20A-21B-24B-25B

  • R. obtusifolius:
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20A-21B-24A
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20B-26A-27B

Em seguida apresenta-se a chave dicotómica apenas com os passos necessários para distinguir entre estas 5 espécies.
[À descrição original de cada grupo de espécies em cada passo da chave foram acrescentadas outras caraterísticas distintivas referidas nas descrições das várias espécies na Flora Iberica [] ou observadas nas imagens da Flora-on e/ou jb.utad.pt {}.]

PASSO 1: distinção R. acetosa - R. pul./obt./con./cri.

PASSO 18: distinção R. pulcher - R. obt./con./cri.:

PASSO 20: possível distinção R. obtusifolius - R. con./cri.:

PASSO 21: distinção R. conglomeratus - R. obt./cri.:

PASSO 24: possível distinção R. obtusifolius - R. crispus:

RESUMO das caraterísticas prioritárias para observação:

  • folhas basais (forma, dimensões, cor, pecíolo)
  • inflorescência (laxa ou densa, com ou sem brácteas em toda a sua extensão)
  • verticilos de frutos (número de frutos, forma e dimensões dos frutos e dos seus pedicelos, dentes)
Posted on April 22, 2022 09:41 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

April 21, 2022

Identificação de Rumex na região da Lousã

Espécies MAIS PROVÁVEIS:

  • [A4(1],B1(13),C2,D2,E2] Rumex acetosa
  • [A3(2),B3(11),C3,D5,E3] Rumex acetosella
  • [A1(6),B1(13),C4,D6,E5] Rumex induratus
  • [B6(7),C1,D1,E4] Rumex obtusifolius
  • [A2(5),B4(10),D4,E7] Rumex pulcher
  • [B4(10),C5,D7,E6] Rumex bucephalophorus
  • [B6(7),D3,E8] Rumex crispus
  • [B8(6),D,E] Rumex conglomeratus
  • [E1] Rumex suffruticosus
  • [E] Rumex papillaris

Quadro comparativo pela mesma ordem (sem R. conglomeratus nem R. papillaris):
https://flora-on.pt/#/4o9uw8in5vZo1VvW5J1MZhDNvhtM_1zdHducb8j
R. conglomeratus:
https://jb.utad.pt/especie/Rumex_conglomeratus
R. papillaris:
https://www.gbif.org/pt/occurrence/gallery?taxon_key=7291827

Grupos de espécies vagamente SEMELHANTES:

QUADRO COMPARATIVO agrupando as espécies mais semelhantes:
https://flora-on.pt/#/4o9uw8in5vZW5J1M_1zdHduo1VvMZhDNvhtcb8j

CHAVE na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/02_054_06_Rumex.pdf

  • R. acetosella:
    1A-2A

  • R. suffruticosus:
    1A-2B-3A-4A

  • R. induratus:
    1A-2B-3A-4B-5B-6A

  • R. papillaris:
    1A-2B-3B-7B-9A

  • R. acetosa:
    1A-2B-3B-7B-9B-10B

  • R. bucephalophorus:
    1B-11B-12B-16A

  • R. pulcher:
    1B-11B-12B-16B-17B-18A-19A

  • R. conglomeratus:
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20A-21A-22B-23A

  • R. crispus:
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20A-21B-24B-25B

  • R. obtusifolius:
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20A-21B-24A
    1B-11B-12B-16B-17B-18B-20B-26A-27B

PASSO 1: distinção R. acetosa/acetosella/ind./pap./suf. - R. buc./cri./con./pul./obt.

PASSO 2: distinção R. acetosella - R. acetosa/ind./pap./suf.

  • 2A -> R. acetosella:
    Valvas de longitud igual o casi igual a la del aquenio, generalmente soldadas a él de forma neta, rara vez libres;
    hojas pequeñas, de hasta 60(100) x 20 mm;
    plantas generalmente poco robustas, de tallos más o menos herbáceos.
    https://flora-on.pt/#/hW9Aw

  • 2B (R. acetosa/ind./pap./suf.) -> 3:
    Valvas de longitud claramente mayor que la del aquenio, libres;
    hojas de más o de menos de 60 mm;
    plantas herbáceas o leñosas.
    R. acetosa - https://flora-on.pt/#/hMbEL
    R. ind. - https://flora-on.pt/#/hM_1z
    R. suf. - https://flora-on.pt/#/hO1lP

PASSO 3: distinção R. ind./suf. - R. acetosa/pap.

  • 3A (R. ind./suf.) -> 4:
    Valvas sin tubérculo ni escama refleja en la base;
    verticilo externo del perianto de piezas libres o soldadas muy cortamente en la base, adpresas a las valvas o más o menos reflejas en la fructificación.
    R. ind. - https://flora-on.pt/#/hM_1z
    R. suf. - https://flora-on.pt/#/hO1lP

  • 3B (R. acetosa/pap.) -> ... -> 9:
    Valvas con un tubérculo o escama refleja en la base;
    verticilo externo del perianto de piezas más o menos ampliamente soldadas en la base, reflejas en la fructificación.
    R. acetosa - https://flora-on.pt/#/hl0OR

PASSO 4: distinção R. induratus - R. suffruticosus:

  • 4B -> ... -> R. induratus:
    Tallos herbáceos o subherbáceos, más o menos verdes, aunque a veces coloreados de púrpura;
    hojas frecuentemente de anchura superior a 6 mm, de hastado-orbiculares a lanceoladas.
    https://flora-on.pt/#/hkb1R

  • 4A -> R. suffruticosus:
    Tallos leñosos, pardo-rojizos;
    hojas 5-30(40) x 0,5-3(6) mm, estrechamente lineares.
    https://flora-on.pt/#/hLqvp

PASSO 9: distinção R. acetosa - R. papillaris:

  • 9B -> ... -> R. acetosa:
    Inflorescencia más o menos laxa, raramente congesta, con ramas laterales simples o solo las 2 inferiores divididas, raramente todas divididas;
    https://flora-on.pt/#/hcUsZ
    hojas basales ovadas, elípticas o suborbiculares, de relación longitud/anchura 1-3(4);
    https://flora-on.pt/#/hmGfl
    valvas 3-4,5(5,5) x (2,5)3-4,5(5,5) mm.

  • 9A -> R. papillaris:
    Inflorescencia congesta, con ramas laterales repetidamente divididas;
    hojas basales oblongas, de relación longitud/anchura (2,5)3-6(7);
    valvas 2,5-3(4) x (2)2,5-3(4) mm.

PASSO 16: distinção R. bucephalophorus - R. cri./con./pul./obt.:

  • 16A -> R. bucephalophorus:
    Plantas anuales;
    verticilos con 2-4 flores;
    https://flora-on.pt/#/hhOmd
    pedicelos generalmente dimorfos, unos largos y muy dilatados, otros cortos y reflejos, a veces de un solo tipo;
    valvas triangulares, ovado-lanceoladas o lingüiformes, con una escama refleja en la base de 0,2-0,5 mm;
    hojas de hasta 35(65) mm.
    https://flora-on.pt/#/hFLYT

  • 16B (R. cri./con./pul./obt.) -> ... -> 18:
    Plantas anuales, bienales o perennes;
    verticilos frecuentemente con más de 4 flores;
    pedicelos todos más o menos semejantes, aunque a veces algunos más largos;
    valvas de lingüiformes a cordadas o suborbiculares, con tubérculo dorsal, próximo a la base;
    hojas basales generalmente mayores.
    R. cri. - https://flora-on.pt/#/ho1Vv
    R. pul. - https://flora-on.pt/#/hMZhD
    R. obt. - https://flora-on.pt/#/hNvht

PASSO 18: distinção R. pulcher - R. cri./con./obt.:

  • 18A -> ... -> R. pulcher:
    Pedicelos fructíferos gruesos, de (0,2)0,3-0,5 mm de diámetro;
    valvas de nervadura muy gruesa y prominente, dentadas;
    hojas basales a veces panduriformes.
    https://flora-on.pt/#/hMZhD

  • 18B (R. cri./con./obt.) -> 20:
    Pedicelos fructíferos relativamente delgados y hasta filiformes, de 0,3 mm o menos de diámetro;
    valvas con nervadura generalmente no muy prominente, enteras o dentadas;
    hojas basales generalmente no panduriformes.
    R. cri. - https://flora-on.pt/#/ho1Vv
    R. obt. - https://flora-on.pt/#/hNvht

PASSO 20: possível distinção R. obtusifolius - R. cri./con.:

PASSO 21: distinção R. conglomeratus - R. cri./obt.:

  • 21A -> ... -> R. conglomeratus:
    Valvas de hasta 4 mm, lingüiformes u ovado-oblongas, con tubérculo –en las que lo tienen bien desarrollado– que ocupa gran parte de su anchura.
    https://jb.utad.pt/imagem/30322

  • 21B (R. cri./obt.) -> 24:
    Valvas generalmente de más de 4 mm, triangulares, ovadas o cordiformes, con tubérculo mucho menor que su anchura.
    R. cri. - https://flora-on.pt/#/ho1Vv
    R. obt. - https://flora-on.pt/#/hNvht

PASSO 24: possível distinção R. crispus - R. obtusifolius:

RESUMO das caraterísticas prioritárias para observação:

  • folhas basais (forma, dimensões)
  • inflorescência (laxa ou densa)
  • verticilos de frutos (número de frutos, forma e dimensões dos frutos)
Posted on April 21, 2022 10:50 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

April 19, 2022

Identificação de Galium saxatile (face a G. palustre/debile/lucidum/parisiense)

Espécies de Galium mais prováveis na Lousã:

Quadro comparativo agrupando as espécies mais semelhantes (sem G. mollugo nem G. papillosum):
https://flora-on.pt/#/4iKf4_NPiae5KcygXMDMG3Pzf3a6ae-lqTY2JQFg-72kaN5k6CJ0UNrjUM

Possível confusão (entre outras com outros conjuntos de espécies):
G. saxatile / G. palustre / G. lucidum / G. parisiense / G. debile (folhas pequenas com verticilos muito espaçados ao longo do caule):
https://flora-on.pt/#/4m8w5b4NPiae5KcJ0UNygXMDMG3

Quadro comparativo apenas as espécies vagamente parecidas com Galium saxatile:
https://flora-on.pt/#/4o9uw8i2kaN5k6CrjUMFg-7e5KcJ0UNNPiaygXMDMG3

Chave na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/15_154_08_Galium.pdf

  • G. saxatile:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24B-29B-34B-36B-38A-39A

  • G. debile:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24B-29A-30B-32B-33A

  • G. palustre:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24B-29A-30B-32B-33B

  • G. lucidum:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24A-25B-26B-28B

  • G. glaucum:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19A-20A-21A

  • G. tricornutum:
    1B-49A-50B-51A

  • G. verrucosum:
    1B-49A-50B-51B

  • G. aparine:
    1B-49A-50A
    1B-49B-52B-53B-56B-57A

  • G. parisiense:
    1B-49B-52B-53B-56B-57B

A distinção entre G. saxatile (entre outras espécies) e G. aparine/parisiense/tricornutum/verrucosum faz-se no passo 1:

  • 1A (G. saxatile/d./g./l./pal.):
    Hierbas perennes o sufrútices.

  • 1B (G. a./par./t./v.):
    Hierbas anuales.

A distinção entre G. saxatile (/d./l./pal.) e G. glaucum faz-se no passo 19:

  • 19B (G. saxatile/d./l./pal.):
    Plantas verdes, glaucas, pajizas o pardo-negruzcas por desecación, nunca pruinosas.
    Muy rara vez con algunas células epidérmicas refringentes.

  • 19A (G. glaucum):
    Plantas glaucas y pruinosas, al menos parcialmente.
    A menudo con algunas células epidérmicas refringentes, muy brillantes.
    https://flora-on.pt/#/hd644

A distinção entre G. saxatile (/d./pal.) e G. lucidum faz-se no passo 24:

A distinção entre G. saxatile e G. debile/palustre faz-se no passo 29:

A distinção entre G. palustre e G. debile faz-se no passo 33:

  • 33B (G. palustre):
    Hojas (0,9)1-6,5(8,5) mm de anchura.
    Estrecha o anchamente obovadas, oblongas o elípticas, obtusas, rara vez subagudas.
    Corola blanca.
    Pedicelos postantésicos y fructíferos (0,3)1-5(6,5) mm, divaricados, formando ángulos de 90-180º.
    Ovario liso o apenas papiloso-granuloso y fruto rugoso o papiloso.

  • 33A (G. debile):
    Hojas 0,25-0,6(1,3) mm de anchura.
    Estrechamente lineares o linear-elípticas, agudas o subagudas.
    Corola blanca, a veces externamente rosada.
    Pedicelos fructíferos 0,4-1,2(1,7) mm, erectos o erecto-patentes, convergentes.
    Ovario y fruto papiloso-granulosos.

Detalhes importantes sobre as espécies mais parecidas (assinalados com ~ os mais distintivos):
[C/L representa a razão comprimento/largura das folhas, obtida dividindo o comprimento mínimo pela largura mínima e o comprimento máximo pela largura máxima.]

  • G. saxatile:
    Hierba perenne.
    ~ Estolonífera.
    ~ Tallos 2,5-40 cm.
    Entrenudos basales cortos, subiguales o algo mayores que las hojas.
    Hojas sésiles.
    ~ Las de los tallos estériles 1,5-9,5 × 0,6-3,3 mm,
    en verticilos de 4-6.
    ~ C/L 2,5-2,9
    ~ Las de los tallos fértiles 2-12 × 0,6-3 mm,
    en verticilos de (4)5-7(8).
    ~ C/L 3,3-4
    ~ Brácteas en las inflorescencias de primer orden 2,4-11 × 0,4-2,65 mm, en verticilos de (4)5-8.
    C/L 6-4,2
    Pedicelos (0,3)0,6-3(4,4) mm, que por lo general no superan el diámetro de la corola.
    Los fructíferos (0,3)0,5-3,5(5) × 0,1-0,25 mm, menores o mayores que los frutos.
    Corola 2,2-3,6(4,3) mm de diámetro.
    Rotácea.
    Blanca.
    Tubo 0,35-0,5 mm.

  • G. palustre:
    Hierba perenne.
    ~ Tallos 17-129 cm.
    ~ Ramas inferiores con entrenudos muy cortos y hojas diminutas.
    Entrenudos medios y superiores 2,3-7,8 veces mayores que las hojas.
    ~ Hojas sésiles y cuneadas, o bien atenuadas en un pecíolo hasta de 3 mm.
    ~ Hojas 5-38 × (0,9)1-6,5(8,5) mm.
    C/L (5,6)5-5,8(4,5)
    Verticilos de 4-6 en los tallos principales
    o de 4 en las ramificaciones.
    ~ Brácteas en las inflorescencias de primer orden 2-28 × 0,6-3(6,5) mm, en verticilos de (2)4-6.
    C/L 3,3-9,3(4,3)
    ~ Bractéolas inexistentes.
    Pedicelos 0,3-5 mm, iguales, mayores o menores que el diámetro de la corola.
    Los fructíferos (0,3)1-5(6,5) × 0,15-0,3(0,4) mm, generalmente mayores o subiguales a los frutos.
    Corola (1,8)2-4(4,7) mm de diámetro.
    Más o menos campanulada o subrotácea.
    Blanca.
    Tubo 0,4-0,6(0,8) mm.

  • G. debile:
    Hierba perenne.
    Tallos 20-50 cm.
    Entrenudos medios y superiores 4-9,6 veces mayores que las hojas.
    Hojas sésiles.
    ~ Hojas 3,5-10(16,5) × 0,25-0,6(1,3) mm.
    ~ C/L 14-17(13)
    Verticilos de (4)6.
    ~ Pedicelos 0,3-1,4(2) mm, menores que el diámetro de la corola.
    ~ Los fructíferos 0,4-1,2(1,7) × 0,2-0,3 mm, menores que los frutos.
    Corola 1,8-2,8(3,2) mm de diámetro.
    Entre rotácea y campanulada.
    ~ Blanca, a veces externamente rosada.
    Tubo 0,4-0,6 mm.

  • G. lucidum:
    Hierba perenne.
    ~ Con o sin estolones.
    Tallos 12-92 cm.
    ~ Tallos brillantes.
    Entrenudos generalmente mayores que las hojas.
    Hojas sésiles.
    Hojas (2,5)3-20(31) × 0,3-1,5(3) mm.
    ~ C/L (8,3)10-13(10)
    ~ Hojas brillantes.
    ~ Verticilos de 6-10(12).
    Pedicelos (0,1)0,7-4,5(6,2) mm, menores o subiguales al diámetro de la corola –algo más gruesos en la parte superior–, rara vez mucho mayores.
    Los fructíferos 0,5-4(5,5) mm, subiguales, mayores o menores que los frutos.
    ~ Corola (2,7)3-5,5 mm de diámetro.
    Rotácea.
    ~ Blanca, a veces con tonalidad rosada.
    Tubo 0,3-0,6 mm.
    ~ Lóbulos con apículo hasta de 0,6(0,8) mm, incurvado.

  • G. parisiense:
    ~ Hierba anual.
    Tallos 3-55(77) cm.
    Entrenudos medios 1,5-8 veces mayores que las hojas.
    Hojas sésiles.
    Hojas (1,5)1,8-11,5(12) × 0,3-1,5(2,5) mm.
    C/L (5)6-7,7(4,8)
    ~ Verticilos de (5)6-7(9).
    ~ Hojas a veces rojizas.
    Pedicelos 0,4-2,7(6) mm, generalmente mayores que el diámetro de la corola.
    Los fructíferos de 0,4-3,5(7) × 0,05-0,2 mm, mayores que los frutos, delgados o capilares.
    ~ Corola 0,5-1,25 mm de diámetro.
    Rotácea.
    ~ Verdosa, a veces con tinte rojizo en su parte externa.
    ~ Tubo 0,1-0,15 mm.

RESUMO das caraterísticas prioritárias para observação:

  • raiz (para tentar determinar se a planta é perene ou anual)
  • caules: comprimento mínimo e máximo
  • caule e folhas: dimensões das folhas, comparação com a distância entre verticilos
  • caule e folhas: número de folhas por verticilo
  • caule e folhas: presença de células refringentes brilhantes
  • flor: forma dos lóbulos, cor, diâmetro da corola
  • pedicelos frutíferos: comprimento, posição
  • fruto: textura da superfície
Posted on April 19, 2022 08:33 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

April 17, 2022

Identificação de Galium lucidum

iNat, espécies observadas (com Grau de Pesquisa) nos 20 municípios da "Região da Lousã":

Espécies mais prováveis:
[A1(10),B1(15),C,D4,E6] Galium aparine
[A2(2),B6(4),C1,D1,E2] Galium rotundifolium
[B3(7),C2,D3,E3] Galium broterianum
[A3(1),B2(9),D8] Galium murale
[B11(1),D2,E1] Galium saxatile
[B6(4),D5,E5] Galium palustre
[B8(3),D7,E4] Galium lucidum
[B4(6),D,E] Galium mollugo
[B10(2),D,E] Galium papillosum
[A3(1),B4(6)] Galium parisiense
[B11(1),D6] Galium debile
[B8(3)] Galium verrucosum
[B11(1)] Galium minutulum
[B11(1)] Galium tricornutum
[D9] Galium glaucum

Quadro comparativo (sem G. mollugo e G. papillosum):
https://flora-on.pt/#/4m8w5b4Fg-72kaNPzf35k6CNPiae5KcJ0UNygXMDMG3a6ae-lqTY2JQrjUM
Gallium mollugo (caules sem estrias):
https://jb.utad.pt/especie/Galium_mollugo_subesp_mollugo#imagem-34186
Gallium papillosum (imagens de herbário):
https://www.gbif.org/occurrence/gallery?taxon_key=2913290

Possíveis confusões:

Quadro comparativo agrupando as espécies mais semelhantes:
https://flora-on.pt/#/4iKf4_NPiae5KcygXMDMG3Pzf3a6ae-lqTY2JQFg-72kaN5k6CJ0UNrjUM

Apenas as espécies vagamente parecidas com Galium lucidum:
https://flora-on.pt/#/4iKf4_NPiae5KcygXMDMG3J0UNFg-72kaN5k6CrjUM

Chave na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/15_154_08_Galium.pdf

  • G. lucidum:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24A-25B-26B-28B

  • G. saxatile:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24B-29B-34B-36B-38A-39A

  • G. debile:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24B-29A-30B-32B-33A

  • G. palustre:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19B-24B-29A-30B-32B-33B

  • G. glaucum:
    1A-2B-7B-8B-9B-11B-15B-19A-20A-21A

  • G. tricornutum:
    1B-49A-50B-51A

  • G. verrucosum:
    1B-49A-50B-51B

  • G. aparine:
    1B-49A-50A
    1B-49B-52B-53B-56B-57A

  • G. parisiense:
    1B-49B-52B-53B-56B-57B

A distinção entre G. lucidum (/d./g./pal./s.) e G. aparine (/par./t./v.) faz-se no passo 1:

  • 1A (G. lucidum/d./g./pal./s.):
    Hierbas perennes o sufrútices.

  • 1B (G. a./par./t./v.):
    Hierbas anuales.

A distinção entre G. lucidum (/d./pal./s.) e G. glaucum faz-se no passo 19:

  • 19B (G. lucidum/d./pal.s.):
    Plantas verdes, glaucas, pajizas o pardo-negruzcas por desecación, nunca pruinosas.
    Muy rara vez con algunas células epidérmicas refringentes.

  • 19A (G. glaucum):
    Plantas glaucas y pruinosas, al menos parcialmente.
    A menudo con algunas células epidérmicas refringentes, muy brillantes.
    https://flora-on.pt/#/hd644

A distinção entre G. lucidum e G. saxatile/debile/palustre faz-se no passo 24:

RESUMO das caraterísticas prioritárias para observação:

  • raiz (para tentar determinar se a planta é perene ou anual)
  • caule e folhas (para determinar se a planta é glauca e tem células refringentes brilhantes)
  • flor (forma dos lóbulos)
Posted on April 17, 2022 03:09 PM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

Identificação de Ranunculus repens (face a R. arvensis/bulbosus/henriquesii/ollissiponensis/paludosus/parviflorus)

iNat, espécies observadas (com Grau de Pesquisa) nos 20 municípios da "Região da Lousã":

Espécies mais prováveis:
[A3(5),B1(11),C4,D4,E2] Ranunculus bupleuroides
[A6(1),B4(9),C5,D7,E3] Ranunculus repens
[A6(1),B1(11),C,D,E] Ranunculus bulbosus
[B11(2),C2,D5,E1] Ranunculus henriquesii
[A2(6),B3(10),C9,D6] Ranunculus ollissiponensis
[A3(5),B5(8),C6,D10] Ranunculus muricatus
[B11(2),C1,D1] Ranunculus flammula
[A5(2),B7(7),C8] Ranunculus trilobus
[B9(3),C10,D3] Ranunculus nigrescens
[B5(8),C11,D8] Ranunculus paludosus
[B11(2),C7,D9] Ranunculus ophioglossifolius
[A1(10),B8(5)] Ranunculus bullatus
[B9(3),C12] Ranunculus arvensis
[B11(2)] Ranunculus omiophyllus
[B11(2)] Ranunculus peltatus
[B11(2)] Ranunculus pseudofluitans
[B11(2)] Ranunculus tripartitus
[B18(1)] Ranunculus baudotii
[B18(1)] Ranunculus ololeucos
[B18(1)] Ranunculus parviflorus
[B18(1)] Ranunculus saniculifolius
[C3] Ranunculus longipes
[C13] Ranunculus gramineus
[D] Ranunculus gregarius
[D2] Ranunculus abnormis

Quadro comparativo (sem R. bulbosus - presença quase certa na Lousã - e R. pseudofluitans, R. baudotii, R. saniculifolius, R. gregarius - improváveis):
https://flora-on.pt/#/4mKf4_yx7j7ND4vbG51ZyqLEBMNQlc3xSvi1lURDWe2bFIzaXWmS2PLhgHa_ZGRBiZCvfpLY4ob4Z1YxDxcGdXj

Possíveis confusões:

Quadro comparativo agrupando as espécies mais semelhantes:
https://flora-on.pt/#/4iKf4_bFIzaXWmGdXjZyqLEBMNQlc3xSvi1lURx7j7ND4vbG51BiZC_ZGRvfpLhgHaY4obxDxcDWe2S2PL4Z1Y

Apenas as espécies vagamente parecidas com R. repens (às quais talvez tenhamos de acrescentar R. bulbosus):
https://flora-on.pt/#/4s-314eCZyqLDWe2S2PLY4ob4Z1YxDxc

Algumas diferenças aparentes nas imagens:

Chave na Flora Iberica: http://www.floraiberica.es/floraiberica/texto/pdfs/01_036_17_Ranunculus.pdf

  • R. repens:
    1B-18B-36B-37B-42B-43A-44B-50B-51B-54B-55A-56A

  • R. henriquesii:
    1B-18B-36B-37B-42B-43B-69B-70B-71B-72B-73A-74A

  • R. ollissiponensis:
    1B-18B-36B-37B-42B-43B-69B-70B-71B-72B-73A-74B

  • R. bulbosus:
    1B-18B-36B-37B-42B-43A-44B-50B-51B-54B-55B-57A-58B-59B

  • R. parviflorus:
    1B-18B-36B-37A-38B-40A

  • R. paludosus:
    1B-18B-36B-37B-42B-43B-69B-70A

  • R. arvensis:
    1B-18B-36B-37A-38A-39B
    1B-18B-36B-37B-42B-43A-44B-50B-51B-54A

  • R. acris (espécie confundida com R. repens no iNaturalist):
    1B-18B-36B-37B-42B-43A-44A-45B-46B-47B-49A

A distinção entre R. repens (/h./o./b./pal.) e R. parviflorus (eventualmente R. arvensis) faz-se no passo 37:

  • 37B (R. repens/h./o./b./pal.):
    Aquenios sin espinas ni tubérculos en las caras laterales.
    Plantas vivaces, raramente anuales.

  • 37A (R. parviflorus / R. arvensis):
    Aquenios con caras laterales espinosas o tuberculadas.
    Plantas anuales.

A distinção entre R. repens (/b./a.) e R. henriquesii / R. ollissiponensis / R. paludosus faz-se no passo 43:

  • 43A (R. repens/b./a.):
    Raices todas cilindricas, fibrosas o carnudas.
    Fructificacion globosa u ovoide.
    Aquenios globosos o comprimidos, con pico en general netamente más corto que la parte seminífera.

  • 43B (R. henriquesii / R. ollissiponensis / R. paludosus):
    Raíces unas fibrosas y otras tuberosas, ovoides o fusiformes [elipsóides alongadas].
    Fructificación alargada o elipsoidal, espiciforme.
    Aquenios muy comprimidos y aquillados [em forma de quilha], con pico frecuentemente de longitud igual o superior a fa [la?] de la parte seminífera.

A distinção entre R. repens (/b.) e R. arvensis faz-se no passo 54:

  • 54B (R. repens/b.):
    Aquenios menores de 6mm, con pico generalmente menor de 2 mm.
    Planta vivaz, rara vez anual

  • 54A (R. arvensis):
    Aquenios (5)6-8 mm, con pico largo, subulado [fino em forma de agulha], de 2-3 mm.
    Planta anual.

A distinção entre R. repens e R. bulbosus faz-se no passo 55:

  • 55A (R. repens):
    Tallos radicantes [capazes de produzir raízes].
    Pedúnculos fructíferos muy asurcados [que têm sulcos ou fendas].
    Aquenios con pico generalmente de 0,7-1,2 mm.

  • 55B (R. bulbosus):
    Tallos no radicantes, aunque a veces decumbentes [prostrados, reptantes] o ascendentes [horizontais na base e quase verticais no ápice].
    Pedúnculos fructíferos asurcados o no.
    Aquenios con pico 0,3-1,5(2) mm.

A distinção entre R. repens e R. acris faz-se no passo 44:

  • 44B (R. repens):
    Receptáculo floral peloso.

  • 44A (R. acris):
    Receptáculo floral glabro (...).

RESUMO das caraterísticas prioritárias para observação:

  • frutos (aquénios: faces, forma, tamanho, pico; forma geral do fruto)
  • pedúnculos frutíferos (sulcados ou não)
  • receptáculo floral (peloso ou glabro)
  • caules (radicantes ou não)
  • raízes (forma; indícios de ser uma planta vivaz ou anual)
Posted on April 17, 2022 10:08 AM by mferreira mferreira | 1 comment | Leave a comment

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